O cerco contra os traficantes que atiraram em perna de um subtenente de 45 anos do Bope (Batalhão de Operações Especiais) continua. Até o momento, mais de 300 agentes se encontram em Ponta Porã, município a 329 quilômetros de Campo Grande, para reforçar a caçada aos criminosos. Após tiro de fuzil, a vítima teve o membro amputado.
Outros 80 policiais já chegaram a cidade fronteiriça no dia de hoje (22). Agora, o Estado totaliza um efetivo de 330 homens à procura dos envolvidos no crime – são pelo menos oito suspeitos apurados pela investigação da PMMS (Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul).
Iniciada no último dia 16, data do confronto, a Operação Presença vai continuar “até que todos forem presos”, confirmou Allison Fernando, oficial da PM, em entrevista a uma rádio paraguaia. “Não vamos sair da região até que nossa missão seja cumprida”, disse. O esforço reune diferentes segmentos da corporação em pelos menos quatro municípios – Antônio João, Aral Moreira, Coronel Sapucaia e Ponta Porã.
O PM Carlos Alberto dos Santos Aragaki teve parte da perna direita amputada após a troca de tiros, um deles de fuzil. Ele participava da Operação Hórus, em combate ao tráfico de drogas transfronteiriço, quando – por volta das 3h da madrugada do dia 16 de março – acabou sendo ferido pelos bandidos.
Em nota, a corporação militar afirmou que o subtenente continua internado na Santa Casa em Campo Grande, sem previsão de alta, mas com estado de saúde estabilizado e sob cuidados médicos.