O presidente do Sindicargas (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas do Estado de Mato Grosso do Sul), Gilmar Ribeiro da Silva, descartou a possibilidade de greve da classe. O anúncio veio mesmo após a alta dos combustíveis, quando a Petrobras reajustou o preço nas bombas na última quinta-feira (10).

Entretanto, o atual cenário traz uma “situação extremamente delicada”, confirmou Gilmar. “Sabemos que o impacto será diretamente nas transportadoras, mas é algo que afeta toda a cadeia, pois com o frete mais caro haverá redução nas contratações”, sinalizou o presidente, alertando ao fato de que há probabilidade de demissões.

Assim como o governo brasileiro já se manifestou no Congresso, o momento – segundo Gilmar – “é de diálogo”. Ainda, conforme o presidente do Sindicargas, a solução está nas renegociações, tanto entre as transportadoras quanto pelos clientes (donos de postos de combustíveis) a fim do impacto atual ser o mínimo possível

Enquanto isso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que estuda “zerar” impostos na gasolina do brasileiro. Na última sexta-feira (11), ele sancionou um projeto de lei que traz cobrança única de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) aos combustíveis – tanto nacionais quanto importados.