O chefe do grupo terrorista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu em uma operação militar liderada pelos Estados Unidos no noroeste da Síria. A informação foi confirmada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo (27).
“Na noite passada, os Estados Unidos levaram o chefe terrorista número um do mundo à justiça. Abu Bakr al-Baghdadi está morto”, anunciou o presidente americano.
De acordo com Trump, o chefe do EI se suicidou, utilizando um colete com explosivos, em um túnel, em que era perseguido durante a ação conduzida pelas tropas americanas. A detonação ainda causou a morte dele e de três filhos. “Morreu como um cachorro, como um covarde”, atacou.
Foram vários anos de guerra, nos quais o EI ficou famoso pelas execuções em massa e assassinatos de reféns, antes de o último território do califado na Síria ser retomado, em março.
A morte de Bagdadi é uma grande conquista para Trump, cuja decisão abrupta de retirar tropas da Síria despertou temor que o remanescentes do EI pudessem se reagrupar. O mandatário recebeu uma salva de críticas, inclusive de seu próprio Partido Republicano. (João Fernandes com VEJA)