Durante o ano de 2020 as UCs (Unidades de Conservação) foram fechadas em decorrência da pandemia de COVID-19 e abriram as portas gradualmente à medida em que as restrições foram sendo flexibilizadas. Agora, às vésperas das férias de verão, todas elas retornam a permitir visitação para turistas, voltando a oferecer uma experiência única em meio aos diversos biomas existentes no Brasil.
O Estado de Mato Grosso do Sul conta com várias unidades de conservação, entre elas o Parque Estadual Pantanal do Rio Negro, as Estradas-Parques do Pantanal e de Piraputanga, os Monumentos Naturais do Rio Formoso e da Gruta do Lago Azul, a APA (Área de Proteção Ambiental) Rio Cênico Rotas Monçoeiras (Rio Coxim) e a APA Geopark Bodoquena-Pantanal. São milhares de hectares com natureza preservada, matas exuberantes, rios e lagos cheios de luz e vida, uma explosão de beleza a cada passo que encanta e recompensa o turista.
E por falar em turismo de natureza, o segmento vem em uma crescente antes mesmo da pandemia. Em 2019, as UCs federais registraram 15,3 milhões de visitas, um aumento de 20,4% em relação ao ano anterior. Já em 2020, mesmo sob os impactos da COVID-19 – com o fechamento das unidades por seis meses –, elas receberam um número significativo de visitantes: 8,4 milhões.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destaca que o turismo de natureza é uma tendência para este período. “As nossas Unidades de Conservação estão sendo, mais do que nunca, valorizadas no pós-pandemia. Estes serão um dos atrativos mais buscados pelos turistas neste verão. Opções de lazer e aventura em meio à natureza não faltam no nosso país”, destacou.
O ICMBio reabriu os espaços com base na adoção de protocolos de biossegurança, que continuam sendo aplicados em unidades de todo o Brasil. Entre elas, estão a redução da capacidade de público, a obrigatoriedade do uso de máscara e a priorização de vendas online de ingressos.