O Governo Federal, por meio do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), divulgou nesta quinta-feira (15) a exportação de carne bovina do Brasil para a China foi liberada. A OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) analisou as informações prestadas em decorrência dos dois casos de EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), a doença da vaca louca atípica em setembro e reafirmou o status brasileiro de “risco insignificante” para a enfermidade, liberando a entrada dos produtos.
De acordo com o secretário da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, “retomamos o fluxo normal de exportações para a China”. “Tivemos uma negociação bastante técnica com uma série de trocas de informações e reuniões com a equipe da autoridade sanitária chinesa”, disse.
Em novembro, a China já havia liberado alguns lotes de carne bovina brasileira que receberam a certificação sanitária nacional até o dia 3 de setembro de 2021. ”Nós já tínhamos concluído o envio das últimas informações pelo nosso canal via embaixada em Pequim há cerca de um mês, então já esperávamos que houvesse uma solução desta solução. É uma boa notícia para o setor, já que se trata do principal destino de importação de carne bovina brasileira,” explicou Leal.
Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Orlando Leite Ribeiro, o Brasil forneceu todas as informações solicitadas pelas autoridades chinesas. “Eles ficaram satisfeitos com o nível de informações fornecidas pelo Mapa. Nossa equipe aqui teve contato com as autoridades chinesas quase que diariamente. Quando as informações técnicas satisfizeram as autoridades chinesas, eles reabriram o mercado”, explicou.
