Um novo decreto foi publicado na última semana pelo governo Talibã sobre direito das mulheres afegãs. A publicação dizia que as mulheres não deveriam ser consideradas “propriedade” e deveriam consentir no casamento.
Conforme o portal CNN, o Talibã está sob pressão da comunidade internacional, onde a maioria congelou fundos para o Afeganistão, impondo o ao governo a cumprir com a defesa dos direitos das mulheres desde que o grupo islâmico linha-dura assumiu o país em 15 de agosto.
“Uma mulher não é uma propriedade, mas um ser humano nobre e livre; ninguém pode dá-la a ninguém em troca de paz … ou para acabar com a animosidade”, disse o decreto do Talibã, divulgado pelo porta-voz Zabihillah Muhajid.
O texto estabelece que as mulheres não deveriam ser forçadas ao casamento e as viúvas deveriam ter parte na propriedade de seu falecido marido.
Os tribunais devem levar em consideração as regras ao tomar decisões, e os ministérios de assuntos religiosos e de informação devem promover esses direitos, disse o decreto.