Em um cenário de retomadas das atividades econômicas, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 12,6% no terceiro trimestre de 2021, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados hoje (30).
O indicador estava em 14,2% no segundo trimestre deste ano e em 14,9% em igual período de 2020. Mesmo com a trégua na taxa, o Brasil ainda registrou 13,5 milhões de desempregados entre os últimos meses de julho e setembro. Os resultados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
“No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, diz a coordenadora de trabalho e rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
O desemprego em nível elevado para os padrões históricos preocupa analistas, ainda mais em um período de inflação alta como o atual. Em conjunto, as dificuldades no mercado de trabalho e a escalada dos preços jogam contra o consumo das famílias, um dos motores do crescimento do país.
Nesse contexto, as projeções para o desempenho da atividade econômica em 2022 vêm sendo revisadas para baixo. Já há instituições financeiras, incluindo grandes bancos, como Itaú e Credit Suisse, prevendo recessão no próximo ano -ou seja, queda do PIB (Produto Interno Bruto).
Com informações Folhapress