Propriedades do interior de Mato Grosso do Sul apresentaram um resultado significativo a médio prazo na produção de leite bovino, fazendas em municípios como Glória de Dourados cobriram o COE (Custo Operacional Efetivo) da atividade. O resultado apontou que na cidade, a quantidade de vacas em lactação pelo rebanho total é de 36,3% e 71,4% do total de vacas, mantendo a atividade economicamente viável a médio prazo.
Porém, em Paranaíba e Camapuã a lactação pelo rebanho total é de 32,3% e 55,5% pelo total de vacas e 32,7% e 53,3% respectivamente, não cobrindo o COT (Custo Operacional Total) e o CT (Custo Total), impedindo a renovação de máquinas, implementos, equipamentos. Os resultados foram apresentados pelo projeto Campo Futuro, que analisou propriedades de bovinocultura de leite
Segundo a analista técnica do Sistema Famasul, Fernanda Oliveira, um bom manejo, aumentando a quantidade e qualidade das forragens, pode mudar o cenário das propriedades. “É possível reduzir a idade ao primeiro parto das primíparas e o intervalo entre partos, chegando à porcentagem ideal de 45% das vacas em lactação pelo total do rebanho e 85% pelo total de vacas da propriedade”, explica.
Ainda de acordo com a Famasul, as propriedades nos municípios de Camapuã e Paranaíba, utilizam o meio sangue Girolando para o rebanho, e em Glória de Dourados, as raças Holandesa, Jersey e Girolando 7/8.
Com informações de Sistema Famasul