Moro avança na construção do projeto para 2022 e revela nome forte da economia

Foto: Podemos
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Recém-filiado ao Podemos, Sergio Moro confirmou nesta semana o nome do ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore como seu principal conselheiro econômico.

“No nível macroeconômico, quem tem me ajudado é um economista de renome, um dos melhores nomes do país”, disse Moro se referindo a Affonso Celso Pastore.

Ao longo da semana, Moro também visitou o Instituto do Coração – Incor, em São Paulo, para colher informações sobre a excelência no tratamento de doenças cardíacas.

Recebido pelo diretor do Incor, Roberto Kalil Filho, Moro conheceu alas e departamentos do Instituto, que é referência na América Latina e está entre os 25 melhores hospitais do mundo especializados em cardiologia e pneumologia.

Agendas em Brasília

Já na capital federal, Sergio Moro se reuniu com parlamentares e presidentes de diferentes partidos.
Na quinta-feira (18), recebeu a visita de Eliana Calmon. A magistrada expôs algumas de suas ideias para o Judiciário e o País.

“A ministra é uma referência na luta pela integridade dentro do Judiciário”, elogiou Moro.

“Estou na campanha. A campanha está começando e quero estar desde o início. Pretendo trabalhar ajudando na interlocução com o Judiciário e com a Ordem dos Advogados do Brasil”, declarou Eliana Calmon, que foi a primeira mulher a compor o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e seu trabalho teve grande destaque ao assumir a corregedoria-geral no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

PEC da Recessão

Em mais uma agenda com a imprensa, Sergio Moro concedeu entrevista ao portal O Antagonista. Na oportunidade, ele se posicionou contra a aprovação da “PEC da Recessão”.

Aprovada na Câmara, a proposta, que fura o teto de gastos e desequilibra as contas públicas, ainda precisa ser votada pelo Senado Federal.

“Se você arrebentar o teto de gastos, a tua reputação, a tua credibilidade fiscal vai a zero. Quando você rompe com essa política do teto de gastos, a consequência vai ser o aumento de juros. E o aumento e juros vai gerar menor crescimento econômico ou recessão”, apontou.

De acordo com Moro, é possível manter os programas de transferência de renda para a população mais vulnerável sem quebrar a regra do teto de gastos.

“Vamos defender a coisa certa: aumentar os benefícios, Auxílio Brasil e Bolsa Família, sem, no entanto, fazer isso arrebentando o teto de gastos. E isso é sim possível fazer”, afirmou Moro.

Reconstrução do País

De volta a São Paulo, ontem (19), Moro participou de um encontro sobre economia e investimentos promovido pelo banco Credit Suisse. O debate foi conduzido pelo presidente do banco, José Olympio Pereira.
Defensor do livre mercado, da livre iniciativa e da modernização da economia brasileira, Moro tem reforçado que, diante das desigualdades do País, é necessária a adoção de um capitalismo com solidariedade e compaixão.

Para acompanhá-lo na agenda, Moro convidou o economista Affonso Celso Pastore. Ex-presidente do Banco Central, Pastore é o principal conselheiro de Moro na área econômica.

Aos investidores, Moro defendeu a necessidade de reconstrução do País e reafirmou que seu objetivo é “vender um sonho, um projeto” e não entrar numa campanha “para acabar a polarização Lula-Bolsonaro”. Ao final do encontro, Moro foi aplaudido de pé.

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