Mato Grosso do Sul registrou em setembro saldo positivo de 2.776 vagas com carteira assinada. Este é o segundo mês consecutivo de bom desempenho no índice. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em setembro foram 23.785 admissões e 21.009 demissões no Estado. O Estado fechou o Caged no azul pelo nono mês consecutivo. Desde o início de 2021, Mato Grosso do Sul vem registrando bons números na criação de empregos formais: 3.697 vagas criadas em janeiro, 7.044 em fevereiro, 5.042 em março, 4.151 em abril, 4.108 em maio, 3.503 em junho, 3.656 em julho e 2.807 em agosto.
O setor de serviços continua liderando a abertura de vagas em MS com 1.311 oportunidades no mês de setembro. Em seguida está o comércio com 895 empregos, construção com 642 e agropecuária com 94 postos de trabalho formal. Entre os setores somente a indústria teve resultado negativo de -166 empregos. No ano, o Estado gerou 36.784 postos de trabalho com carteira, resultado de 204.562 contratações e 167.778 desligamentos. Em termos de variação relativa sobre o estoque de empregos existentes, o saldo acumulado teve crescimento de 6,92%.
O resultado coloca Mato Grosso do Sul entre os dez estados que mais geraram empregos no Brasil em 2021, na frente de grandes estados como São Paulo (6,43%), Rio Grande do Sul (5,25%) e Rio de Janeiro (3,90%). No ranking, Campo Grande lidera os resultados com saldo de 1.460 vagas, sendo 9.806 admissões e 8.346 desligamentos. Assim como em MS, serviços (730), comércio (516), construção (156), indústria (53) e agropecuária (5) puxaram a contratação. No ano, a Capital totaliza 13 mil postos de trabalho, sendo 81.717 contratações e 68.717 demissões.
Brasil abriu 313 mil vagas
Em setembro, foi registrada a abertura de 313.902 vagas de emprego com carteira assinada no país, segundo dados divulgados nessa terça-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo foi resultado de 1,780 milhão de contratações e 1,466 milhão de desligamentos no mês, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A abertura de vagas formais no mês mostra uma leve desaceleração do desempenho do mercado de trabalho. Em janeiro de 2021 foram criados 261,2 mil novos contratos e em fevereiro, 397,6 mil. A partir de março, com a alta no número de casos e de mortes de COVID-19, o resultado foi menor. Foram 175,6 mil novos postos de trabalho em março, seguidos de 116,1 mil em abril, e 275,7 mil em maio.
A partir de junho, as contratações se aceleraram. Junho e julho registraram mais de 302 mil novas vagas. Em agosto, esse número subiu para 368 mil. O desempenho de setembro, embora ligeiramente inferior ao mês anterior, mantém o patamar registrado no segundo semestre do ano. O ministro Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) já previu que, no fim deste ano, o país irá registrar cerca de 2,5 milhões de empregos formais. No acumulado, o saldo no mercado de trabalho formal brasileiro é de 2,512 milhão.
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