O Estado Play: Projeto Ressignifica oferece pigmentação de mama gratuita para pacientes com câncer

WhatsApp Image 2021-10-05 at 12.02.34

No mês de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, o estúdio do O Estado Play recebeu Larissa Fogaça. Ela é especialista em pigmentação, modelagem 3D e responsável pelo projeto ”Ressignifica”, que oferece gratuitamente o serviço de redesenhar mamilos para mulheres e homens que passaram pelo tratamento do câncer.

Em entrevista ao radialista João Flores Júnior, Larissa explicou que em 2021, a PM (Polícia Militar) está apoiando para que o projeto cresça em Mato Grosso do Sul. Segunda ela, a partir do dia 13 de outubro, o trabalho dela vai atender pacientes no interior do Estado. ”Esse ano, por conta do reconhecimento do meu trabalho, eu vou me desdobrar para atender no dia 13 de outubro na base da PM em Caarapó, no dia 14 em Ponta Porã e, no dia 15, em Dourados, nas casas de acolhimento de mulheres com câncer. Lembrando que o trabalho deve ser retocado em 30 dias em alguns casos”, disse.

O projeto começou no ano passado. Até agora, foram 70 mulheres tiveram a aréola dos seios redesenhado em Campo Grande e 28 em Dourados. ”É importante ressaltar que este trabalho não é só no mês de outubro, mas ao longo do ano todo. O procedimento pode demorar 40, 45 minutos, dependendo de pessoa por pessoa. Não é comum, mas homens também podem ter câncer de mama”, disse.

Larissa é formada na técnica no redesenho 3D da aréola e pigmentação em São Paulo. Ela explicou que seu trabalho é uma espécie de tatuagem colocada na superfície da pele das pessoas que perderam as mamas por conta do câncer. ”Se fosse cobrado, o valor médio para fazer a aréola em São Paulo seria de R$2,800”.

”A nossa aréola não é só uma cor específica, ela tem um dégradé suave bem específico e realista. Eu respeito a cor da aréola e encontro a colorimetria até chegar no tom correto daquela pele, deixando o mais próximo possível da cor original. Não é igual a tatuagem. É semelhante a forma de explicar, mas a tatuagem tem evasão de até 2 mm na pele, enquanto a minha técnica é só 0,5 mm. É muito importante explicar que não tem dor. Como o trabalho é voluntário, eu não tenho pressa para terminar e respeito a sensibilidade de casa pele”, enfatizou.

A idealizadora conta que pensou em criar projeto após o primo, de 7 anos na época, ter sido diagnosticado com câncer na têmpora. ”As expectativas eram as piores possíveis. E pela obra de um milagre, o tumor sumiu no último diagnóstico. Foi a maior graça e experiência que eu tive com Deus. A partir disso, eu criei dentro do meu coração um desejo muito grande de fazer algo pelas pessoas com câncer”.

Campanha

Para marcar um encontro, tirar alguma dúvida ou marcar atendimento, basta entrar em contato com o perfil da Larissa no instagram @Larissafogacacamuflagens. Ou chamar no Whatsapp (67) 99135-1023. Lembrando que todos devem buscar o exame e trabalho preventivo anualmente para o diagnóstico do câncer de mama.

Confira a entrevista completa:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *