DEH divulga resultado de primeira ossada identificada com banco nacional genético

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A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) que cuida dos casos de pessoas desaparecidas em Campo Grande adotou, em 2020, uma campanha mais atualizada para encurtar o tempo de busca. Nesta segunda-feira (20), eles divulgaram a identidade da primeira ossada, descoberta com a nova ferramenta, na Capital.

De acordo com o delegado titular da DEH, Carlos Delano, trata de um homem, de 53 anos, com problemas relacionado ao alcoolismo, desaparecido em fevereiro do ano passado e encontrado sem vida em um milharal na BR-163, em março de 2020.

Na ocasião, foram feitos todos os procedimentos da perícia criminal e o DNA do cadáver foi colocado em arquivo. ”O exame laboratorial encurtou o caminho e nós demos a resposta à família sobre o destino do familiar desaparecido. Se não tivessem a ferramenta do banco de dados, a identificação demandaria os métodos tradicionais como o cruzamento de dados, testemunhas e um esforço maior”.

Segundo Delano, a proposta da campanha partiu do Ministério da Justiça. ”Replicamos essa campanha para coletar o DNA de familiares dos desaparecidos, para a identificação de ossadas no IMOL e para melhorar a política nacional de buscas por pessoas desaparecidas, que é uma lei federal”.

Também na apresentação simbólica do primeiro caso revelado com o banco genético em Campo Grande, a diretora do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses), Josemirtes do Prado, explicou que em todos os achados de cadáveres, a perícia encaminha uma amostra de DNA para eles ”Fazemos a extração de DNA e inserimos no banco de perfis genéticos a nível nacional”.

”Neste primeiro caso revelado em Campo Grande com a campanha, nós colocamos o perfil dos familiares dentro do banco genético, onde a gente confirmou os vestígios. A partir disso, começamos a fazer novas buscas no laudo do IMOL, com os familiares e na DEH, confirmando que aquela ossada era de um familiar que estava desaparecido”, completou. Acesse também: Preso por sequestro diz que escolheu vítima após vê-la com joias em padaria

(Com informações da repórter Rosana Lemes)

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