Campo Grande 122 anos: Competições amadoras se modernizam para o futuro

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O campeonato amador é a primeira etapa da jornada para triunfar em algum esporte. As modalidades mais populares como o vôlei, basquete e futebol não sofrem tanto em Campo Grande, pois recebem mais a atenção da Prefeitura com torneios e campeonatos promovidos pela Funesp (Fundação Municipal de Esportes). Porém, novas modalidades estão crescendo na cidade.

O fato é que as competições amadoras evoluíram no mundo inteiro e na Capital, não foi diferente, como, por exemplo, no ambiente da auto velocidade regional. A cultura entre os pilotos da cidade vem abrindo espaço cada vez mais para corridas amadoras de carros, motos e bicicletas.

Frequentador há cerca de cinco anos do Autódromo Internacional de Campo Grande, o empresário e piloto campo-grandense, Gabriel Barbosa Vieira, notou mudanças nas corridas amadoras na cidade.

”A modalidade não é tão forte aqui o como é o caso do ‘estilo’ arrancada. Porém, com a retomada da pista, feita antigamente pela Prefeitura, o autódromo voltou a produzir eventos e criar essa cultura entre os pilotos”, resumiu.

Gabriel conta que frequenta o autódromo desde 2016. ”No princípio, eu corria em arrancadas amadoras feita todo mês naquela época. Foi um período muito bom, com muitas amizades que levo até hoje. Em 2017, participei do meu primeiro “TrackDay” – dia de pista aberta – aí sim foi paixão de verdade a cada volta”.  

”Agora, tem evento toda semana, campeonato de moto, treinamento da polícia, ciclismo, arrancada, encontro de carros, Track Day e outros eventos de montadoras” , concluiu.

 

Esportes eletrônicos (E-sports)

E, quem diria que com a evolução do mundo digital, até o e-sports reservou o seu espaço em Campo Grande. Quem tem propriedade no assunto e já participou em competições nacionais representando Campo Grande é Dylan Lacerda.

Em São Paulo, o antigo morador do São Francisco e José Abrão, foi vice-campeão do TUES (Torneio Universitário de Esports) e disputou também a LUE (Liga Universitária de Esports).

Dylan conta que cresceu vendo o cenário de esportes eletrônicos no mundo. ”Quando eu conheci o Hearthstone – jogo de cartas e estratégia -, eu gostei demais do jogo. Além disso, percebi que eu era acima da média no jogo e cheguei ao ranking mais alto em um tempo relativamente baixo”.

”Eu sou apaixonado por qualquer tipo de competição. E dentro do Hearthstone, era muito fácil competir em campeonatos pelo fato do jogo ser individual e ser fácil de organizar competições”, detalhou.

Conforme o ex-jogador, “comecei a competir de forma amadora. Os campeonatos universitários ainda estavam nascendo, mas eles nasceram com tudo, já que o cenário competitivo estava em alta. Ninguém aqui no estado do MS via que o cenário universitário estava crescendo e que era possível competir a nível nacional”.

”Hoje, eu estou focado nos negócios que eu vinha construindo desde aquela época, principalmente com o podcast ”O Jogo Virou”. Lá, conversamos com pessoas/profissionais que tem algum diferencial e tiveram viradas na vida, inclusive convidados do mundo dos E-sports”, finalizou.

 

Espaços para gamers

Atualmente, Campo Grande possui inúmeras lan house’s, ou também conhecidos como cyber’s. Mas, apenas algumas possuem equipamento eletrônicos excelentes que rodam os jogos com gráficos mais pesados. O que isso significa é que poucas pessoas têm acesso, já que muitos não possuem condições de conhecer os jogos e muito menos treinar.

Entre as mais populares e uma das únicas que sobraram em Campo Grande, a Arena 67 é um dos únicos locais da cidade focada no desenvolvimento do E-Sports e já promoveu alguns campeonatos dos jogos de TFT (Team Fight Tatics) e LOL (League of Legends).

Perto do centro da cidade, existe também a muito bem recomendada Arena Bulldog na Rui Barbosa, nº 1320. Lá, o preço da hora usando o computador custa R$ 7,00 e abre de terça à sábado, das 12h às 22h, e domingo das 14h até 20h. Além disso, o endereço conta com promoções, pacotes, corujões e cerca de 15 máquinas disponíveis.

 

Beach Tennis

À primeira vista, outro esporte que vem se popularizando com centros de treinamento espalhados na Capital é Beach Tennis e o squash. Milhares de esportistas pelo mundo estão adotando ambos os esporte e os campo-grandenses também compraram essa ideia.

A Cidade Morena conta com cerca de 14 quadras na cidade, como é o caso da quadra Flow Feeling Quadra de tênis, próxima ao Círculo Militar da avenida Afonso Pena, no nª 444. Ou também a quadra do Toni Beach Tennis, na Avenida Coronel Pôrto Carrero, nº 707, região do bairro Vilas Boas.

Portanto, nas regiões afastadas da cidade também possuem espaços mais acessíveis para o esporte. Na região sul, o Point Coophavilla Beach atende as expectativas da população no início da Avenida Marinha, no bairro Coophavilla II.

Já no norte da cidade, os moradores da Vila Planalto podem contar com o primeiro complexo esportivo dedicado aos Esportes de Areia do Mato Grosso do Sul, o Pantanal Beach Esportes. Acesse também: CBLOL 2021: “Robo não merecia perder”, diz brTT

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