Com orientação aos produtores, seis equipes de técnicos da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS) estarão nos municípios de Coxim, Mundo Novo, Ponta Porã, Sonora e Corumbá distribuindo material educativo sobre como prevenir a entrada da peste suína em Mato Grosso do Sul.
A medida adotada pelo Iagro será desenvolvida entre os dias 18 e 27 nas barreiras e em propriedades rurais de maior risco atendendo o alerta emitido pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Reny Corrêa Lyrio, Fiscal Estadual Agropecuário, Coordenadora do Programa de Sanidade Suidea na Iagro explica que a peste suína não oferece risco à saúde humana, porém pode causar sérios prejuízos aos produtores.
A peste suína é considerada pela OIE como uma das doenças mais relevantes para o comércio internacional de produtos suínos.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Produziu 4,436 milhões de toneladas em 2020 – cerca de 4,54% da produção mundial – e exportou 1.024 mil toneladas – 23% da produção nacional – para 97 países.
Vírus
No Brasil, a doença foi introduzida em 1978 no estado do Rio de Janeiro, por meio de resíduos contaminados de alimentos provenientes de voos internacionais com origem em países onde a doença estava presente. A última ocorrência de PSA no Brasil foi registrada no estado de Pernambuco, em novembro de 1981, e as medidas aplicadas pelo serviço veterinário oficial brasileiro permitiram a erradicação da doença em todo seu território e a declaração de país livre de PSA em 1984.
Acesse também a matéria: Alemanha detecta mais um caso de peste suína africana
Um terceiro caso de peste suína africana (PSA) em animais de fazendas foi confirmado durante o fim de semana no estado de Brandemburgo, no leste da Alemanha. De acordo com o Ministério da Saúde de Brandemburgo, o caso foi detectado em uma pequena fazenda com quatro porcos, localizada dentro da área de restrição onde a doença é comum entre javalis selvagens. (leia a matéria completa aqui)