“Ameaça de morte era brincadeira”, diz vereadora. Depois de pouco mais de um mês de ameaças de morte, Patrícia Brandão, resolveu denunciar a vereadora Lia Nogueira (PP), pelos atos. Assim, aponta o boletim de ocorrência registrado na polícia. A vítima no caso foi chefe de gabinete e assessora da parlamentar e disse que tudo começou em junho. A acusada nega o crime e afirma que “Foi tudo brincadeira”.
Segundo o relato no boletim, a vereadora, jornalista e bacharel em direito, teria começado as ameaças com um “se você me trair eu te mato”, dito a uma terceira pessoa e relatado à vítima. Depois disso, a parlamentar seguiu com as acusações de traição em tom de brincadeira.
Patrícia ainda relatou que houve um momento no qual a vereadora reuniu seus assessores e disparou: “se você me trair ou se vender eu dou um tiro na sua boca sua fdp”.
nervosas
Além disso, disse aos filhos da ex-funcionária de 10 e 9 anos que poderiam ser sequestrados ou mortos se saíssem para rua, devido a investigação chamada de farra da publicidade que acusa o atual prefeito Alan Guedes de corrupção. A situação traumatizou as crianças que vivem nervosas, chorando e sem dormir.
Ainda há uma última acusação onde na data do própria aniversário da vereadora Lia Nogueira, durante o seu discurso uma nova ameaça de morte aconteceu. “ontem eu falei para a Patrícia, se ela me trair eu descarrego uma 9 milímetros na boca dela”, teria dito.
O ato seguinte da parlamentar, conforme o boletim de ocorrência relatado por Patrícia, foi tirá-la da chefia de gabinete, mas a deixando como assessora. Porém, nesta segunda-feira (2), Patrícia pediu demissão e fez a denúncia.
resposta
Em contato com a redação do O Estado Online, Lia Nogueira, foi confiante ao reafirmar: “Foi tudo brincadeira”. Ela explica que tudo aconteceu “num dos muitos momentos nossos de lazer e zoeira” e reage às acusações. “Jamais ameaçaria alguém. Nem arma tenho. Nunca tive! Na minha casa não tem arma”, pontuou
Depois afirmou. “Ela está nomeada no meu gabinete”. Em seguida disse já esperar a situação. “Não me causou estranheza porque já havia indícios de que ela tinha sido cooptada e que as retaliações iam vir. Isto por parte deles”, revela. A fala é porque a vereadora está à frente da denúncia contra o gestor atual de Dourados, seu colega de partido, o prefeito Alan Guedes (PP), que antes da eleição era presidente da Câmara Municipal de vereadores.
preparo
Por isso, a parlamentar disse estar preparada para o que vier. “E eu estou firme para vir mais retaliações. Está afunilando para o lado deles”. Assim para a vereadora não há motivos para a “traição”, mesmo assim fez seu contra-ataque a agora ex-funcionária.
“Não sei dizer (o motivo disso tudo). Só sei que ela injuriou porque eu me recusei a assinar a folha de frequência dela ontem. Ela queria que eu abonasse uma folha de frequência estando ela há dias na praia e em viagem com o marido caminhoneiro. Não assinei e jamais faria isso. Isso é crime! E ela terá de responder por isso também”, apontou.
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