Como a maioria dos profissionais de beleza é de autônomos e depende de produção para ganhar sua renda, o setor quer ser incluído como serviço essencial. Essa luta, conforme a categoria, não é nova, mas ganhou força novamente com as novas medidas de restrição decretadas pelo governo.
A proprietária de um salão familiar no bairro Pioneiros, Yara Santos, afirmou que a notícia de mais 15 dias de restrições foi recebida com muita tristeza, justamente pelo fato de ela e o marido dependerem da renda do salão. “A gente sabe que é um mal necessário, que a doença tem piorado, mas por ser autônoma, se não há produção, não tem renda. A situação é bem difícil”, ressaltou a cabeleireira, que inclusive assinou a petição.
Para o cabeleireiro Ronaldo Giovaneli, a categoria ser considerada essencial vai além de poder funcionar, mas ser incluída em outras prioridades também como a vacinação. “Nós, cabeleireiros e demais profissionais do setor da beleza não estamos sendo colocados como essencial em nada. Então, além de poder trabalhar para garantir o sustento da família, queremos ser vacinados também”, disse.
Texto: Rafaela Alves