Há 40 anos, precisamente no dia 11 de maio de 1981, morria, em Miami (EUA), o jamaicano Robert Nesta Marley, mundialmente conhecido como Bob Marley. Sem dúvida, o mais famoso músico de reggae de todos os tempos, nasceu no dia 6 de fevereiro de 1945, em Nine Mile. Bob teve uma adolescência difícil, em uma favela em Kingston, capital jamaicana.
Por conta dessa vivência, Bob Marley possuía um ponto de vista crítico sobre problemas sociais e seu trabalho faz muitas referências à questão da pobreza e da opressão. Bob foi casado com Rita Marley, mãe de 4 de seus 12 filhos (dois deles adotados). Entre eles estão Ziggy e Stephen Marley, que deram sequência ao legado musical do pai na banda Melody Makers. Outros filhos, Kymani, Julian e Damian (Jr. Gong) também seguiram no meio musical.
Bob Marley ficou conhecido pelo seu trabalho com o grupo The Wailers, que contava com os excelentes músicos Bunny Wailer e Peter Tosh. Em 1971, Bob assinou com o selo Island Records. Quatro anos depois, com a canção “No Woman, No Cry”, ele ganhou fama mundial. Em julho de 1977, Bob Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que não cicatrizava e que resultou na queda de sua unha.
A verdade é que Marley descobriu que estava com um tipo de câncer de pele, e os médicos o aconselharam à amputação do dedo. O músico se recusou por conta dos seus princípios rastafáris, em que não se deve cortar ou amputar qualquer parte do corpo. Alguns anos antes de morrer, em 1977, Marley teria se convertido ao cristianismo e decidido que seu corpo deveria ser cuidado.
A essa altura, porém, o câncer havia se espalhado – estava no seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê no verão de 1980, Marley desmaiou enquanto corria no Central Park, em Nova York. Depois disso, foi tratar-se na Alemanha, o que acabou não dando resultado. Por conta da doença, o gênio do reggae morreu aos 36 anos. Após a sua morte, a data de seu aniversário, no dia 6 de fevereiro, foi decretada feriado nacional na Jamaica. Bob Marley continua angariando uma legião de fãs por meio de suas canções.
(Texto: Marcelo Rezende)