O TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu, na quarta-feira (2), que os Correios devem conceder reajuste de 3% nos salários e nos benefícios dos funcionários da empresa.
Pela decisão, os ministros da Seção de Dissídios Coletivos também decidiram que os dias de paralisação serão descontados em três parcelas na folha de pagamento e que as cláusulas do acordo coletivo anterior serão mantidas. Também foi determinada a exclusão dos pais dos funcionários do plano de saúde, com a exceção de quem estiver em tratamento médico contínuo.
Em nota aos trabalhadores, a Federação Nacional dos Tralhadores em Empresas de Correios (Fentect) disse que o reajuste de 3% está próximo ao índice de inflação, mas não repara a perda do “direito histórico” de manter pais e mães no plano de saúde.
Os Correios informaram que vão cumprir a decisão, mas alertaram para a “delicada situação financeira da empresa”. Segundo a estatal, o prejuízo acumulado é de R$ 3 bilhões, e os gastos com pessoal estão em 62% dos dispêndios anuais. (VEJA com João Fernandes)