A operação é a mais letal da história do Rio de Janeiro
A operação da Polícia Civil n manhã desta quinta-feira dentro da favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, já é ação policial mais letal da história do Rio de Janeiro. Até as 14h30, a operação registrava ao menos 25 mortos. Entre eles, um policial baleado na cabeça.
A informação inicial, do Corpo de Bombeiros, era de que a ambulância foi acionada para dois passageiros baleados no metrô. Mais tarde, a concessionária informou que um cliente foi baleado de raspão no braço e outro foi atingido por estilhaços de vidro.
A Operação “Exceptis” é coordenada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e foi deflagrada a partir de denúncias de que criminosos estão expulsando moradores de suas casas. O grupo seria responsável também pelo assassinato de moradores e pelo sumiço dos corpos. Segundo a Polícia Civil, as famílias não conseguem nem enterrar os parentes.
De acordo ainda com as denúncias, a organização criminosa atua ainda no sequestro de trens da Supervia, roubos a transeuntes e roubo de cargas. Vinte e um criminosos foram identificados como os “responsáveis por garantir o domínio territorial da região com utilização de armas de fogo”, informou a Polícia Civil.
Segundo a polícia, o policial morto durante a operação foi identificado como André Leonardo de Mello Frias e era da Dcod (Delegacia de Combate as Drogas). Os outros dois policiais que foram feridos atuam da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e na Dcod.
Jacarézinho
A região do Jacarezinho é considerada um dos quartéis-generais do CV (Comando Vermelho). “Em razão da dificuldade de se operar no terreno, por conta das barricadas e das táticas de guerrilha realizadas pelos marginais, o local abriga uma quantidade relevante de armamentos, que seriam utilizados nas retomadas de territórios perdidos para facções rivais ou para se reforçar de possíveis investidas policiais”, explicou a polícia.
(Com informações UOL Notícias)