Nesta terça-feira (27), Altier Damasceno, enfermeiro e atleta, que trabalha há pouco mais de dois anos na Santa Casa fala sobre a superação e sequelas do COVID no site e TV do Jornal O Estado MS. Ele é um profissional da linha de frente que não escapou da COVID. Em seu relato está a evolução rápida da doença que não escolhe idade nem condições físicas. Depois de vários plantões seguidos, ele era o paciente e em oito dias já estava intubado. (Assista a LIVE)
Mesmo seguido todos os protocolos de biossegurança, mesmo tomando as medicações corretas, mesmo procurando os médicos e todas as assistências possíveis, a COVID avançou. “Não tinha lógica. Não fumo, pratico regularmente atividades físicas e tenho uma boa alimentação. Ainda assim, a doença se agravou de uma forma severa. Fiquei 33 dias internado e a situação é dolorida para a família. A dor é grande”, explica Altier.
Porém, as sequelas ainda vêm. O enfermeiro conta que não importa se foi leve e simples, as sequelas podem se desenvolver e ainda é complicado. “Continuem usando máscaras, higienização rigorosa das mãos e distanciamento. A doença está aí”, pede.