Servidores e representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) se reuniram na última quarta-feira (7) com membros da Prefeitura de Campo Grande para tratar sobre o reajuste da categoria, previsto para o mês de maio, data-base do pagamento.
Contudo, o valor não foi definido uma vez que a prefeitura teria apontado falta de recursos e, com isso, o sindicato pretende encontrar brechas nos próximos dias para recorrer da decisão.
De acordo com Lucílio Nobre, da ACP, a prefeitura apresentou um parecer no qual alegou não ter condições financeiras para realizar o reajuste. Além disso, teria apontado a Lei Complementar 173, que trata sobre o auxílio para os estados e municípios afetados economicamente pela pandemia do novo coronavírus.
“Não tem um valor estimado, tivemos uma reunião difícil, a prefeitura sempre se posicionando contrária à implantação da correção, do piso salarial ou de qualquer outro reajuste”, disse. “Tem um parecer da Procuradoria-Geral do Município que já solicitamos para que a gente realize um estudo e encontre as brechas para recorrer”, destacou.
Ainda conforme Lucílio, caso o setor jurídico encontre uma brecha, o sindicato recorrerá da decisão, que deve contemplar também a todos os servidores do município. Veja também: Pedágio inicia e deve movimentar mais de R$ 100 mil