Criador de vacinas diz que situação da pandemia esta fora de controle
Foi tudo feito errado desde o começo e agora a situação está fora de controle. Esta é a opinião científica do especialista em desenvolvimento de vacinas, o pós-doutorado (PhD) em Virologia e Microbiologia, Geert Vanden Bossche. Ele é autor de mais de 30 publicações e inventor de um pedido de patente para vacinas universais. Bossche foi funcionário dos laboratórios Novartis e da Fundação Bill & Melinda Gates. Ele atualmente trabalha como consultor independente de pesquisa de vacinas.
Para ele, a imunização está criando supervírus porque cepas cada vez mais letais estão surgindo. O cientista afirma que desde o início os jovens deveriam continuar circulando e apenas idosos e pessoas com baixa imunidade deveriam ficar confinadas. O virólogo acredita que os jovens, assintomáticos ou não, acabariam se contaminado, mas o vírus não sofreria mutações cada vez mais mortais como acontece agora. (veja no vídeo abaixo)
O pós-doutor explica que o vírus ao afetar um jovem vai ser combatido pelo sistema imunológico natural deste e mesmo transmitindo ao final eles eliminam o vírus, só depois o corpo produz anticorpos para eliminar o que sobrou do vírus. Ele chama as células responsáveis por combater o vírus de NK. Elas perseguem a célula infectada e a expulsam do organismo. As revelações de Geert desestruturam todo o sistema de vacinação criado às pressas pelo mundo. “É como instalar um novo software no computador que faz todos os anticorpos buscarem apenas um tipo de vírus enquanto as variantes escapam”. O cientista destaca que a vacina vai acabar com o sistema imunológico das pessoas, o que torna a COVID cada vez mais infecciosa e os vacinados catalisadores de vírus ainda mais graves e nada poderia ser feito. Ele faz uma apelo. “Por favor use a vacina certa, no lugar certo. Não use no calor da pandemia onde estão milhões e milhões de pessoas. Você vai pagar um preço caro por isso”. (veja no vídeo abaixo)
Ele lembra que na natureza o vírus não vai matar o hospedeiro ou vai morrer. “Então ele fica menos mortal. Não vimos isso nas pandemias anteriores durante pandemias naturais. Não temos visto isto porque a cada vez a imunidade era baixa o suficiente para que o vírus não precisasse escapar para sobreviver. Então no final da pandemia quando as coisas se acalmavam, havia imunidade de grupo porque ainda era o mesmo vírus circulando. Agora está realmente perseguindo este vírus e tudo se torna cada vez mais infecciosos. É uma situação completamente fora de controle”, avalia. O criador de vacinas, pós-doutorado Geert Vanden Bossche finaliza dizendo que esse é um momento onde é irrelevante se você é pró-vacina ou anti-vacina. É sobre ciência. É sobre humanidade. “É minha obrigação moral alertar. Eu não me importo com minha reputação eu claramente não sou anti-vacinas”.
(veja no vídeo abaixo)
Outro lado
O site boatos.org discorda dos pontos de Bossche e colocou a opinião de médicos para contestar o que ele disse. O site diz que as publicações se embasam nas declarações de um sujeito que já teve suas hipóteses contestadas. O médico Zubin Damania, do ZDoggMD Show, afirmou que as próprias afirmações do virólogo justificam por que a vacinação em massa é a resposta. Zubin explica que uma das afirmações do virólogo é que as vacinas não previnem ou reduzem a transmissão assintomática em pessoas vacinadas, o que é errado, já que dados mostram que a transmissão assintomática tende a reduzir.
O Deplatform Disease também contestou as afirmações e afirmou que as alegações sobre a vacina são especulativas e que não possuem evidências. No texto, Edward Nirenberg explica que o argumento do virólogo está baseado na ideia de que as vacinas não têm um efeito significativo na transmissão, mas que vários estudos provam justamente o contrário.
Se a gente parar para pensar, o cenário tem apresentado outro quadro, na verdade, o que está levando a variantes é justamente a falta de vacinas e a disseminação desenfreada do vírus. Isso ocorre porque toda vez que infecta uma pessoa, o coronavírus (assim como outros) cria cópias. As mutações surgem justamente se algumas dessas cópias saírem com o código genético diferente do vírus que o criou. Aí resta uma questão matemática: quanto mais pessoas se infectarem, mais chances de uma dessas “cópias com defeito” ser mais resistente do que o vírus original e se tornam “dominante”.
Além disso, muitas das vacinas disponíveis apresentaram proteção à variante brasileira do vírus. De acordo com o estudo da Universidade de Oxford, que examinou o impacto dos anticorpos induzidos naturalmente e pelas vacinas em diferentes variantes do vírus, os anticorpos ainda podem neutralizar as variantes em níveis menores. Vale lembrar ainda que é possível fazer ajustes na vacina para que o imunizante reaja às variantes, como é o caso da Pfiser que já está cogitando novas versões de suas vacinas para reagir às variantes identificadas até agora.
Por fim, mas não menos importante, a informação também é contraditada pelo histórico com outros vírus, que foram erradicados pela vacina. Um bom exemplo foi a Campanha de Vacinação contra a Varíola, que atingiu 100% da população e garantiu ao país a erradicação da varíola em 1973.
Resumindo: as afirmações sobre os efeitos da vacina não fazem o menor sentido, o que prova que o melhor caminho ainda é a ciência, o uso de máscaras de proteção e o isolamento social.