A CDLCG (Câmara de Diligentes Lojistas de Campo Grande) promete pressão política após a mudança no novo decreto publicado neste domingo (21), que proíbe a possiblidade de delivery, drive-thru e pegue e leve para não essenciais. O item “polêmico” é o 1.35A decisão foi tomada após reunião com mais de 74 lojistas pelo aplicativo zoom.
O descontentamento foi geral comandado pelo presidente da CDL Adelaido Vila, que pediu para todos ajudaram na pressão política dando a entender que por enquanto os lojistas possuem liberdade de acesso às redes sociais. O delivery ficou permitido para materiais perecíveis.
Para Adelaido não é justa a forma como a classe está sendo tratada e cobrou dos pares um posicionamento porque pensa que a modalidade de entrega traria risco zero à saúde. Porém, destacou a situação preocupante da pandemia.
“Nossa classe está sendo extremamente esmagada, prejudicada e está chegando a hora da gente adotar uma postura diferente. O risco hoje de contrairmos o coronavírus e não termos um leito, nem particular e nem a pública é muito grande”, pontuou. Adelaido lembrou que as restrições devem se estender e que é preciso convocar uma mobilização geral para, assim, evitar um caos para o comércio. Para ele, Estado e Prefeitura estão maltratando os lojistas, mesmo eles representando 67% da receita de Campo Grande.