As empresas vão poder cortar salário com antecipação de seguro-desemprego. Pelo menos é o que afirmar o ministro da Economia, Paulo Guedes. O anúncio, feito nesta quinta-feira (11), deixa claro a retomada do programa que permitiu às empresas cortarem salários e jornada dos funcionários ou suspenderem contratos. Este é o Benefício Emergencial (BEm), que Guedes garante ter ajudado a preservar 11 milhões de empregos.
O ministro ainda sinalizou que parte do benefício de complementação de renda paga pelo governo aos trabalhadores nessas condições virá como seguro-desemprego antecipado. Guedes anunciou ainda a criação de um “seguro-emprego”. “Ao invés de dar R$ 1 mil para pessoas que ficaram desempregadas no seguro-desemprego por quatro meses, o governo pode dar R$ 500 para segurar o emprego por até 11 meses”, explicou.