A Polícia Civil promoveu na tarde de terça-feira (9), o reencontro das irmãs Marcia Soares da Silva, 64, e Maria Célia da Silva Dezorvi, 50. Separadas há 46 anos após a caçula ter sido ‘doada’ pelos pais a um casal de fazendeiros, elas puderam se conhecer novamente.
Segundo Marcia, ela praticamente não conhecia a irmã mais nova, apenas por nome. Determinada, ela iniciou as buscas há 10 anos e teve ajuda de outra irmã, de 55 anos, que vive em Rondônia e que descobriu que Maria vivia em Anhanduí.
Marcia contou que ambas viviam em Bandeirantes com os pais, mas que Maria fugiu de casa aos 10 anos. Com isso, mensalmente Marcia juntava dinheiro e ia até o distrito, procurar pela irmã. Sem saber, ao mesmo tempo Maria começou a procurar pela irmã.
Maria revela que, quando criança, foi doada para uma família e depois doada novamente, para outro casal de fazendeiros, que se mudou para Anhanduí. Mesmo assim, ainda criança ela continuou sendo maltratada pela família adotiva, que também não queria que ela procurasse pela família biológica.
Após a morte dos pais, ela decidiu ir atrás das irmãs e então chegou até a investigadora da Polícia Civil Maria Campos, especialista na localização de desaparecidos. Com as investigações, Maria chegou até Marcia em aproximadamente um mês. Veja também.
(Com informações de Itamar Buzzata)