Entre janeiro e dezembro de 2020, a média do preço do quilo vivo dos ovinos em Mato Grosso do Sul teve uma variação positiva de 18,8%. O ano fechou com valor de R$ 9,50 por quilo, o melhor preço pago no ano, que foi marcado pela pandemia da Covid-19. Esse é o assunto da editoria #MercadoAgropecuário desta semana.
De acordo com levantamento do Departamento Técnico do Sistema Famasul, o aumento dos valores pagos aos ovinocultores do estado ocorreu principalmente em função de dois fatores: a alta do custo dos insumos durante a pandemia e a valorização da carne de ovinos.
Com total de 4.358 abates no estado, no comparativo do primeiro semestre de 2020 com o mesmo período de 2019, o aumento foi de 48%.
“Para acompanhar essa perspectiva positiva no mercado, e melhorar os ganhos na atividade, é fundamental os produtores estarem capacitados, oferecendo produtos com cada vez mais qualidade e sustentabilidade, para agregar valor e conquistar novos parceiros comerciais. Esses são objetivos do serviço oferecido pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS”, afirma o coordenador da ATeG em Ovinocultura, André Nunes.
A ATeG em Ovinocultura registrou um aumento de 43% no número de propriedades atendidas no estado, passando de 74 para 106, entre 2019 e 2020. O avanço vem acompanhando o ritmo da cadeia produtiva em Mato Grosso do Sul – que já ocupa 10ª posição no ranking do rebanho nacional.
Com atuação em 33% dos municípios sul-mato-grossenses, a ATeG Ovinocultura oferece atendimentos voltados ao manejo técnico e sustentável, além do gerenciamento da propriedade.