O projeto deverá sair do papel ainda neste ano
A Prefeitura de Campo Grande planeja economizar R$ 24 milhões por ano com energia sustentável. O valor é a estimativa de economia anual que a administração pretende fazer com a instalação de placas solares para distribuir energia aos 508 prédios públicos do Executivo Municipal.
O projeto de instalação de um parque de placas fotovoltaicas de cerca de 20 hectares já está em estudo e deverá sair do papel ainda em 2021. A medida vai ao encontro do planejamento da gestão municipal que anunciou no ano passado uma série de projetos para a retomada da economia local e, também, intensificar as ações que promovam maior economia aos cofres públicos, incluindo a redução de despesas operacionais.
O secretário municipal de Gestão Agenor Mattiello justifica que a instalação das placas de energia fotovoltaica natural vai economizar por ano cerca de R$ 24 milhões (que foram gastos em 2020 no consumo de energia elétrica pelos órgãos públicos pertencentes ao Município). “A administração de Campo Grande vai poupar esse valor e, com isso, poderá investir na modernização dos serviços públicos”.
Esse valor, segundo o secretário, poderá ser investido na automação de processos e digitalização dos serviços públicos. “Com isso, a população terá serviços mais modernos, mais eficientes e mais dinâmicos, podendo demandar documentos, certidões ou efetuar pagamentos de tributos, na palma de sua mão, através do seu smartphone”, justifica Mattiello.
Instalação
O titular da Seges disse que a área para instalação das placas fotovoltaicas já está reservada. “A previsão é iniciar ainda em 2021 a instalação desse parque. A estimativa é pagar o investimento em menos de três anos para que possamos garantir energia gratuita aos mais de 500 prédios públicos por pelo menos 20 anos, que é o prazo de durabilidade dessas placas”.
A iniciativa também vai permitir a Campo Grande atingir mais uma das metas da Agenda 2030 da ONU. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) está relacionado a Energia limpa e renovável, e propõe aos países membros das Nações Unidas ações propositivas voltadas não apenas à geração e distribuição de energia, mas a geração, distribuição e acesso a energia que seja, desde sua fonte de produção renovável, com impacto ambiental reduzido.