Estresse e uso de medicamentos podem estar associado a este fator
Assim como na vida do ser humano, a gestação das fêmeas também é algo bastante delicado. Na falta dos principais cuidados na fase gestacional, uma das consequências é o aborto. Com isso, além da partida do animal, a saúde da mãe pode ficar comprometida.
A veterinária Rafaela Azuaga, explica que esse fator pode estar associado a duas causas: infecciosas e não infecciosas. Existem doenças como a FIV/FeLV e a panleucopenia felina, que podem acarretar em aborto e morte neonatal nos felinos. “No início da gestação, pode ocorrer infertilidade e reabsorção fetal. No meio da prenhez, ocorre aborto ou mumificação fetal. Na fase de gestação avançada, pode acontecer alterações cerebrais, e de retina no filhote”, ressalta.
Ainda de acordo com a profissional, as causas não infecciosas que também pode acarretar no aborto, se deve a hipotermia, hipoglicemia, sistema imunológico deficiente, genética, trauma, função renal desequilibrada ou uso inadequado de medicações, por exemplo.
O uso de medicamentos durante a gestação pode induzir morte embrionária, fetal ou malformações, “por isso é importante que haja uma orientação do veterinário caso seja necessário medicar”, acrescenta Rafaela.
Além disso, a cadela ou gata que passa por estresse também pode ter perda fetal. Alimentos tóxicos, como uva, chocolate, xilitol podem comprometer a saúde dos animais, no geral.
Prevenção
O período de gestação ocorre de 58 a 60 dias, podendo variar três dias. A primeira ultrassom deve ser em torno do primeiro mês (30 dias).
Para prevenir um possível aborto, a realização de exames de sangue e de imagem é fundamental para uma gestação tranquila e saudável para o pet, além e acompanhar a vitalidade dos bebês.
Indícios do aborto
Mudança de comportamento
Falta de apetite
Contrações da barriga
Corrimentos sanguinolento de coloração escura ou cheiro forte
Dor
Desconforto
Febre
(Izabela Cavalcanti)