Decisão foi anunciada nesta segunda-feira e segue até o dia 9 de janeiro
Em mais uma tentativa de fazer a população entender sobre o avanço do coronavírus no Estado, e diminuir a contaminação, o governo do Estado decidiu prorrogar por mais 15 dias o toque de recolher, das 22h às 05h, conforme Decreto nº 15.574, publicado em edição extra do Diário Oficial desta segunda-feira (28). Fica autorizada a circulação de pessoas nesse horário apenas para os serviços essenciais, ou por motivos de trabalho.
A decisão foi tomada diante do atual cenário da pandemia, no qual, casos confirmados e o número de mortes têm aumentado a cada dia. “O momento exige medidas mais restritas, estamos operando no limite da capacidade do SUS (Sistema Único de Saúde). O foco é evitar mais mortes”, afirmou o governador.
Reinaldo Azambuja reforça a importância de que a população faça sua parte e evite aglomerações nesta virada do ano. “Assim como o Natal, a comemoração do Ano Novo é uma data muito esperada pela população, mas faço um apelo para que comemoremos em casa, com nossos familiares, em um número restrito de pessoas e com todos os cuidados necessários. O autocuidado e o cuidado com o próximo são fundamentais”.
O toque de recolher terá suas fiscalizações e aqueles que forem pegos desobedecendo serão autuado e encaminhado à delegacia por crime de desobediência, que prevê detenção de 15 dias a seis meses, além da aplicação de multa. “Inclusive, a Polícia Civil já está com reforço para receber esses casos”, avisou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira.
A prorrogação do toque de recolher vai até o dia 09 de janeiro de 2021 e a fiscalização será feita pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Vigilância Sanitária Estadual e Municipais e Guardas Municipais. A medida é válida para os 79 municípios do Estado e os cidadãos não poderão sair de casa entre 22h e 5h. Há exceção em casos de trabalho e emergência médica. Serviços não essenciais como bares e restaurantes devem permanecer fechados durante o horário de restrição.
Dayane Medina