O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (10) que o Brasil está vivendo o “finalzinho” da pandemia de covid-19. Bolsonaro ainda mencionou o aumento dos preços dos alimentos e defendeu que a economia e saúde devem andar de “mãos dadas” no enfrentamento à pandemia.
“Me permite falar um pouco do governo, que ainda estamos vivendo o finalzinho de pandemia. O nosso governo, levando-se em conta outros países do mundo, foi aquele que melhor se saiu, ou um dos que melhores se saíram na pandemia”, disse o presidente durante discurso na inauguração do eixo principal da nova Ponte do Guaíba, na BR-290, em Porto Alegre (RS).
“Devemos levar tranquilidade à população e não o caos. O que aconteceu no início da pandemia não leva à nada. Lamentamos as mortes profundamente e assim sendo, vamos vencendo obstáculos”.
As declarações foram feitas num momento em que o Brasil enfrenta uma tendência de alta nas mortes pela doença. Em visita ao Rio Grande do Sul, o presidente participou ainda da liberação de 27 quilômetros de duplicação da BR-116 em Barra do Ribeiro.
O Estado recentemente declarou bandeira vermelha em todas as cidades, aumentando as restrições de circulação de pessoas, para conter a disseminação do vírus.
No discurso, o presidente ainda voltou a defender a hidroxicloroquina no tratamento da covid-19. “Não temos notícia dos nossos irmãos da África, abaixo do deserto do Saara, de grande quantidade de óbitos por covid-19 e todos esperavam justamente o contrário. A pessoa com alguma deficiência alimentar, pessoas mais pobres, fossem ser em boas e quantidade vitimadas. E não foi por quê? Eles tratam lá, muito, infelizmente, a malária. O elemento chegava com malária e covid-19 e era tratado com hidroxicloroquina e ficava bom”, disse.
“Precisa ser muito inteligente pra entender que a hidroxicloroquina serve para as duas coisas? Não precisa. Isso é coisa óbvia”, declarou.
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