“O peso é gigantesco. A Libertadores tem o maior significado dos campeonatos que nós jogamos na América do Sul. Não há como mensurar o tamanho, o prejuízo financeiro, de confiança, o que pode afetar para o dia a dia”, admitiu o técnico Rogério Ceni em coletiva no Maracanã após perder nos pênaltis para o Racing e ser eliminado da libertadores na terça-feira (1).
Ceni assumiu o comando do Flamengo recentemente após a demissão de Domènec Torrent. Com o ex-goleiro, o time vem subindo de produção, mas não foi o suficiente para evitar as quedas.
“O que temos que fazer é continuar trabalhando firme, fazer com que a equipe produza mais para conquistar o último título, que é o Brasileiro”, afirmou. “Acredito que posso continuar fazendo meu melhor todos os dias. É o que me predispus a fazer quando vim para cá. Trabalhar para fazer com que o time possa pressionar mais, ter mais quilometragem no jogo, melhorar parte tática e técnica. Só não posso controlar o resultado. Isso não é possível da parte de ninguém” completou.
O treinador defendeu seu trabalho, elogiou os atletas e lamentou a eliminação: “Sei da minha dedicação nos meus últimos 21 dias. Trabalhei de 12 a 14 horas por dia, tentando pensar e realizar treinos para que esse time melhore cada vez mais sua intensidade. Só tenho coisas boas para falar dos atletas. É uma oportunidade fantástica na vida, infelizmente a Libertadores fica para trás”, finalizou.
O Flamengo vai se concentra a partir de agora no Campeonato Brasileiro. Em terceiro lugar na tabela de classificação, o time é um dos principais concorrentes ao título, e agora vai ter mais tempo para treinar. O sucesso vai depender da capacidade de reação do grupo, que tem pela frente o clássico contra o Botafogo no próximo sábado.
(Com informações: Gazeta Esportiva)