“Além dos Muros” converte trabalho prisional em artigos

Alegria e brincadeiras garantidas são resultado da iniciativa da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), pelo projeto “Além dos Muros”. Com ele, crianças atendidas por instituições sociais da Capital foram contempladas com centenas de brinquedos lúdicos e pedagógicos.

Seja com bolas, carrinhos, petecas ou jogos, todos os brinquedos possuem papel de extrema importância no desenvolvimento infantil da linguagem; cognitivo; social e motor. Objeto de consideração de pensadores filósofos, psicólogos, psicanalistas, pais, terapeutas e tantos outros mais variados campos das ciências e costumes sociais, o estudo do brinquedo é tão antigo quanto a humanidade.

Vital Didonet é membro do Conselho Consultivo da Fundação Abrinq (pelos Direitos da Criança e do Adolescente) e tem amplo currículo na área da educação infantil, sendo assessor da presidência da Omep Brasil e consultor do Unicef e da Unesco. Estudioso, ele afirma que, desde as mais remotas eras, as culturas adotaram a utilização de brinquedos.

Em artigo ele aponta que, entre os diversos artefatos, bonecas e bolas são os mais antigos de que se tem notícia. Túmulos egípcios de quatro a cinco mil anos atrás guardavam bonecas. “É uma verdade que o brinquedo é apenas o suporte do jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade, também, que sem brinquedo é muito mais difícil realizar a atividade lúdica, porque é ele que permite simular situações”, aponta o especialista. Para a boa ação dessa vez por parte do projeto “Além dos Muros”, a parceria foi com a empresa IOB, de Santa Catarina, e a Euro Sports, de São Paulo. Foram 320 brinquedos, entre peças em madeira e bolas esportivas, além de 50 roupas íntimas infantis produzidas por reeducandos, com retalhos de tecido da oficina de costura do Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (EPJFC).

(Texto: Leo Ribeiro)

Veja também: Ministério da Saúde lança campanha Novembro Azul

 

Confira a notícia completa aqui, em nossa versão digital

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *