Famoso por viver o primeiro James Bond da história do cinema, o ator Sean Connery morreu na manhã desse sábado (31), aos 90 anos. Ele tinha problemas de saúde e estava nas Bahamas. A informação foi divulgada pelo site da BBC, que confirmou a notícia com a família do ator.
A causa da morte não havia sido divulgada até o fechamento da edião. Além do papel do histórico espião, Connery ganhou fama ao participar de outras produções, como “Indiana Jones”. Ele chegou a receber um Oscar em 1988, além de dois prêmios Bafta e três Globos de Ouro. O escocês estava aposentado do mundo artístico há mais de dez anos e aproveitava parte de seu tempo livre jogando golfe, uma de suas paixões.
Já fazia quase duas décadas que ele não era visto nos cinemas. O escocês, afinal, estava aposentado. A última vez que Connery esteve em um set de filmagem foi no início dos anos 2000, quando protagonizou seu último longa, a superprodução “A Liga Extraordinária” (2003). Três anos mais tarde, aos 75 anos, ele anunciou publicamente em um evento beneficente que, de fato, estava aposentado “para sempre”, encerrando especulações.
Apesar de nunca ter detalhado o motivo, duas questões influenciaram a decisão. Ele teve problemas de saúde e, em 2006, retirou um tumor no rim. A outra questão foi artística. Sean, que sempre teve um relacionamento conturbado com estúdios, não se deu bem com o fiasco de “A Liga Extraordinária”, que sofreu com críticas e bilheteria considerada fraca. A relação com o diretor Stephen Norrington também não foi das melhores. Sean vivia em uma mansão nas Bahamas, na companhia da mulher, a pintora Micheline Roquebrune, de 91 anos. A propriedade fica em Lyford Cay, um condomínio fechado na ilha de New Providence. O ator passava boa parte do tempo livre jogando golfe – uma grande e antiga paixão – e comparecendo a partidas de tênis, outro de seus esportes favoritos.
(Texto: Folhapress)
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