Três municípios de Mato Grosso do Sul perderam leitos de UTI COVID (Unidade de Terapia Intensiva), sendo eles: Sidrolândia, Bataguassu e Paranaíba. No entanto, isso não significa que os leitos serão desativados e sim que podem atender o tratamento de outras doenças. É o que explica a diretora-geral de Atenção à Saúde da SES (Secretária de Estado de Saúde), Marielle Alves Correia Esgalha.
No total, cada município perdeu cinco leitos de UTI COVID, totalizando 15 no Estado. Esgalha destaca que a continuidade dos leitos fica a critério da administração de cada município e existe a previsão de que novos leitos sejam desabilitados.
“Outras cidades com baixas taxas de ocupação, menos de 50%, que tiveram seus pedidos de manutenção dos leitos negados pelo Ministério da Saúde. Provavelmente serão progressivamente fechados ou transformados em leitos não COVID, para atendimento de outras patologias, conforme a necessidade da região”, pontuou.
A diretora ressalta ainda que a decisão se dá pela baixa taxa de ocupação, mas, caso haja a necessidade, os leitos poderão ser reativados. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado ontem (28). Em Mato Grosso do Sul, no mês de outubro, houve uma redução de 37,8% no número de internações em UTI’s COVID, passando de 185 para 115, até ontem.
Em Campo Grande, segunda a publicação, o convênio com a Santa Casa e o HCAA (Hospital do Câncer Alfredo Abrão), serão mantidos. Os hospitais atuam como retaguarda no enfrentamento à COVID e, respectivamente, disponibilizam 10 UTIs e 18 leitos de UTI, sendo que a Santa Casa ainda disponibiliza 90 leitos clínicos.
(Texto: Amanda Amorim)