Agricultura familiar de MS terá crédito de R$70 mi do Pronaf

O volume de recursos liberado pelo Pronaf em Mato Grosso do Sul neste ano subiu 23,06% diante do mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses (julho a setembro) do ano agrícola, em relação ao mesmo trimestre da safra 2019/20, o total de projetos manteve o mesmo patamar, em 1.774 aprovados. Porém, os valores liberados tiveram um acréscimo de 23,06%, de R$ 53,1 milhões para R$ 70,3 milhões, ou seja, um crescimento de 17,2 milhões de reais. Isso demonstra que a produção dos agricultores familiares deverá receber maiores investimentos que o ano anterior.

Diante da situação causada pela pandemia, no Brasil e no Estado, o montante demonstra que a agricultura familiar também não parou. Segundo o diretor-executivbo da Agraer Fernando Nascimento, “é preciso produzir alimentos de qualidade com mais tecnologia. Por isso, o setor investe na atividade através do Crédito Rural, no caso, pelas diferentes linhas do Pronaf”.

Ele elencou algumas razões, que contribuíram para a redução das duas linhas do Pronaf Reforma Agrária, entre elas: redução de novos beneficiários dos Programas de Reforma Agrária e do Crédito Fundiário, em razão da não criação de novos assentamentos, seja do PNCF, seja do PNRA. A evasão de beneficiários do PNCF também pode ter contribuído. Dificuldade do Incra em atender demandas de regularização da posse e emissão de Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP dos beneficiários, além de outras restrições cadastrais que impedem o acesso ao crédito.

Os treinamentos ministrados à Ater Pública, pela Semagro e pelo Banco do Brasil, aliados à dedicação da equipe de campo da Agraer e do Banco do Brasil, produziram grande parte dos resultados alcançados.

“As ações da Ater Pública, levando aos agricultores familiares oportunidades de aportarem recursos financeiros e tecnologias aos seus sistemas de produção, incrementando produtividades, reduzindo riscos e melhorando lucratividades, proporcionam aumento da competitividade do setor e a de conquista de novos mercados. É o governo do Estado presente no campo”, salientou.

(Texto: Rosana Siqueira)

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