As licitações para a segunda etapa das obras do Reviva Campo Grande terão editais abertos em novembro. A ideia inicial da prefeitura era lançar as licitações no início ainda de outubro, mas o atraso de um mês ocorreu porque, segundo a coordenadora especial da Central de Projetos, Catiana Sabadin, os projetos estavam sendo revisados.
Nessa etapa, será contemplado o quadrilátero central, compreendido entre as avenidas Mato Grosso, Calógeras, Fernando Corrêa da Costa e Rua Padre João Crippa, que possui cerca de 15 ruas. As vias serão padronizadas com recapeamento, iluminação e mobiliário urbano. A expectativa é de que a obra comece em fevereiro do ano que vem e seja feita em 14 meses.
Conforme Sabadin, as obras nas ruas transversais serão divididas em dois lotes e custarão, aproximadamente, R$ 70 milhões. “Serão obras mais rápidas que as da 14 de Julho, porque não será feita parte de drenagem, então, não teremos buracos nas vias. E iniciar as obras em fevereiro ajudará porque já vai ter passado o período de chuva”, assegurou.
Ainda, dentro da segunda etapa do Reviva, está a revitalização e criação de um corredor do transporte público na Rua Rui Barbosa. A obra na via também será executada em dois lotes e custará R$ 40 milhões.
“Ainda não temos um planejamento para saber por onde começaremos as obras, precisamos licitar primeiro e ver quais empresas serão vencedores. Como serão licitados quatro lotes, poderemos ter até quatro empresas diferentes”, explicou a coordenadora.
Segundo a prefeitura, só no recapeamento da Rui Barbosa, que começará perto da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e terminará na Avenida Rachid Neder, serão investidos R$ 30 milhões.
Já o corredor exclusivo para os ônibus será implantado da Avenida Fernando Corrêa da Costa até a Avenida Mato Grosso. Anteriormente, essa obra estava prevista dentro do projeto do PAC Mobilidade com recursos advindos da linha de financiamento do Avançar Cidades.
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(Texto: Rafaela Alves)