O governador Reinaldo Azambuja decretou estado de emergência de 60 dias, por conta do risco de problemas no abastecimento. Mesmo com as chuvas dos últimos dias não foram suficientes para suprir a escassez hídrica provocada pela maior seca dos últimos 22 anos, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O decreto consta na edição dessa segunda-feira (19) do DOE.
De acordo com a meteorologista Franciane Rodrigues, do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), desde 22 de agosto o Estado não recebia chuvas significativas.
O coordenador estadual da Defesa Civil, tenente-coronel Fábio Catarinelli, explicou que a população deve fazer uso racional da água. “O último boletim do Serviço Geológico Brasileiro afirma que, ainda que a estação chuvosa se inicie, a demora na recuperação dos nossos recursos hídricos é de 28 dias. Nossos rios estão muito baixos e o volume só vai ser recuperado se houver uma regularidade das chuvas nas cabeceiras. Por isso, neste momento é muito importante que as pessoas economizem água para que não falte”, disse.
Em suma o decreto de emergência favorece ações emergenciais do poder público para evitar a falta d’água para a população.
(Com informações: O Pantaneiro)
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