Em análise sobre os planos de governo dos candidatos à Prefeitura de Campo Grande a empresária Luciane Costadeli, idealizadora do projeto “Que cidadão eu quero ser?”, conclui que as propostas são todas possíveis de realizar-se. A pesquisadora demonstrou surpresa nos conteúdos como conexão entre obras previstas com recursos do governo estadual ou federal e previsão de custeio para manutenção.
“Todos os planos de governo têm propostas que podem ser inseridas após a eleição. O que nós como cidadãos podemos olhar são planos de governo com base na situação atual do município”, afirma.
Na sua visão as parceiras com outros órgãos públicos vão continuar dando base à administração municipal.
“Tem os um candidato que chegou o mais próximo do ideal, pois ele mostra a conexão com os governos estadual e federal. Por exemplo, quando a gestão municipal faz uma obra com recurso federal, o município precisa absorver esse orçamento e fazer a manutenção posteriormente. E um erro que acontece em Campo Grande, é que o cofre não tem o custeio para a manutenção”, observa Costadeli.
Sendo assim a empresária cita que os planos de governo passaram a ser cobrados por conta das centenas de promessas feitas em eleições e sem condições de serem cobradas. O seu projeto visa a que o cidadão tenha conhecimento e acompanhe de perto o prefeito.
“Estou, como cidadã, desenvolvendo o projeto e após as eleições vou verificar se eles vão continuar trabalhando para desenvolver as propostas”, disse a empresária, que tem páginas do projeto nas redes sociais. Ao eleitor que tiver interesse de conhecer as propostas, uma ferramenta de acesso é o site Divulgacontas, do TSE.
(Texto: Andrea Cruz)
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