O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu a previsão para a economia brasileira em 2020, divulgou nesta terça-feira (13) uma queda estimada de 5,8%.
A expansão no próximo ano no Brasil será moderada, de 2,8%, afetada pela menor demanda doméstica que atinge seu amplo setor de serviços.
Tanto a taxa de queda prevista para o Brasil neste ano quanto a de crescimento em 2021 são as mais baixas entre as principais economias da América Latina. O FMI ressaltou que os prognósticos assumem que o país obedecerá à sua regra de teto de gastos, que limita o crescimento das despesas públicas.
Em junho, quando o FMI estimou um tombo de 9,1% para o Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, previu que o Fundo erraria a projeção, argumentando que, quando há a ocorrência de um baque na magnitude como o do coronavírus, modelos utilizados para calcular projeções tendem a falhar.
A estimativa oficial do Ministério da Economia é de queda de 4,7% no PIB neste ano, com crescimento de 3,2% no ano seguinte.
Os novos números para o Brasil já haviam sido noticiados há uma semana em documento here do FMI que descreveu as conclusões preliminares de uma recente visita de uma equipe do Fundo ao país.
Nesse texto, o FMI alertou para riscos negativos “significativos” ao país, que incluem uma segunda onda da pandemia, “cicatrizes de longo prazo” de uma longa recessão e choques na confiança devido à enorme dívida pública do país.
*Com informações da Reuters
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