Além do toque de recolher vigente em Campo Grande, a prefeitura montou uma força- tarefa para percorrer as ruas com o objetivo de endurecer a fiscalização contra festas e aglomerações. A medida começou a valer já na segunda-feira (8) e deve durar pelos próximos 29 dias. Batizada de “Operação AntiCOVID”, o município vai passar a punir a partir de quinta-feira (11) estabelecimentos que desrespeitarem os decretos.
Segundo o secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Valério Azambuja, nos primeiros três dias de operação os fiscais irão apenas orientar os comerciantes para depois passar à fase punitiva. “Não só a aplicação de multas, mas poderão ter o estabelecimento lacrado e alvará de funcionamento suspenso. Até porque o comércio noturno precisa começar a seguir as regras, ainda mais diante do novo quadro da doença no qual hospitais estão atingindo a capacidade máxima de internações”, avaliou.
Na primeira noite, 219 estabelecimentos foram fiscalizados e orientados por fiscais da Semadur (Secretaria Municipal
de Meio Ambiente e Gestão Urbana) e da Vigilância Sanitária. Não houve a interdição de nenhum estabelecimento. A operação contou ainda com participação da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e da GCM (Guarda Civil Metropolitana),
que intensificaram as blitze nas setes regiões da Capital.
Na primeira noite, 375 veículos foram abordados e 41 testes de bafômetros realizados. Do total, foram notificados três condutores por dirigir sem possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação), outros três por permitir posse de veículo a pessoa sem habilitação e um motorista por recusar o teste do bafômetro.