Religião, tradição, cultura e protagonismo feminino são algumas das temáticas que juntas dão vida ao documentário “Las promesseras”. A produção regional, que conta com recursos da Lei Aldir Blanc, apresenta ao público a história das paraguaias devotas à santa de Caacupê. Dirigido por Mara Silvestre, o documentário estreia nesta quarta-feira (24), no Teatro de Arena “Astério da Conceição”, em Porto Murtinho (MS).
Mara Silvestre comenta que a inspiração para produzir o documentário ocorreu a partir da necessidade de perpetuar a trajetória das promesseras. “O que me motivou é justamente mostrar essa história singular, integracionista, porque eu sou apaixonada pelas almas humanas e em como isso se desenvolve. Eu senti a necessidade de registrar o festival do Toro Candil porque com o tempo isso está se perdendo, mas a fé delas à tradição das promesseras ainda é intensa, então eu quis fazer esse registro para levar esse conhecimento até as pessoas”, afirma.
A estreia do documentário também marca uma comemoração importante já que 24 de fevereiro é celebrado o Dia da Mulher Paraguaia. É no curta-metragem de Mara que o público tem a oportunidade de conhecer o papel importante que essas mulheres desempenharam e ainda desempenham para manter a preservação da cultura e costumes ancestrais do país.
Dentre os costumes, está a tradicional festa do Toro Candil. Comemorada anualmente no dia oito de dezembro, a celebração é marcada por músicas, danças, teatro e a homenagem à Nossa Senhora de Caacupê, a padroeira do Paraguai e patrona de Porto Murtinho. “Las promesseras” traz esse cenário para narrar as histórias das devotas que começam os preparativos religiosos uma semana antes do Toro Candil.
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