Homicídios durante o carnaval diminui 100% em Campo Grande

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram queda nos índices criminais durante o período de carnaval. Em Campo Grande nenhuma morte violenta foi registrada no período, o que representa uma queda de 100% nos homicídios durante o feriado prolongado, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando duas pessoas foram assassinadas na Capital.

No interior do Estado a queda nas mortes violentas foi de 45,5%, com 6 homicídios durante o carnaval. No mesmo período de 2020 foram 11 assassinatos. Outros crimes contra a pessoa, como lesão corporal dolosa, também registraram queda de 33,8% no MS, com 68 casos a menos que no ano passado.  Em Campo Grande, foram 37 casos este ano, contra os 68 contabilizados no ano passado – queda de 45,6%

Mato Grosso do Sul registrou queda também nos crimes contra o patrimônio. De maneira geral os roubos caíram 52,9% e os furtos 36,9%. A redução dos índices criminais é ainda maior nas modalidades em via pública de roubo (-60,7%) e furto (-55,4%).

Roubos e furtos

Já em Campo Grande a queda de roubos e furtos em geral foi de 57,6% e 43,5%, respectivamente. Em via pública foram -64% de roubos e de -62,9% de furtos. Além disso, na Capital não foi registrado nenhum roubo seguido de morte.

Bons índices que de acordo com o titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf), delegado Reginaldo Salomão, são resultados da eficiência do policiamento repressivo. “Nós representamos por mandados de busca e apreensão que foram deferidos pela Justiça, demos cumprimento nesses e naqueles mandados de prisão expedidos em desfavor de integrantes de grupos criminosos especializados em roubos e furtos; além disso trabalhamos de forma integrada com a Guarda Municipal e conseguimos tirar de circulação veículos irregulares”, explica.

Segundo Salomão, os criminosos vinham utilizando nos roubos e furtos os chamados carros bob, que são veículos com documentação vencida, multas acumuladas e normalmente adquiridos por meio de fraude em financiamentos, que passam de mão em mão. “Também contribuiu para essa queda a desarticulação dos receptadores, que foi uma ação que fizemos em conjunto com o Primeiro Batalhão da PM, principalmente na região central”.

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