Litro da gasolina custa mais de R$ 5 na Capital

Pesquisa da ANP aponta que litro custa em média R$ 4,811

Pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) constatou que na Capital o preço da gasolina já chega a R$ 4,999 em alguns locais. Mas, se o consumidor optar pela aditivada à vista, o gasto pode passar de R$ 5 e se pagar no crédito também o custo chega a R$ 5,09.

O cenário refelete os reajustes nos preços praticados nos principais combustíveis nas refinarias do país. O último deles aconteceu no dia 27 de janeiro e, com isso, o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passou a ser de R$ 2,08 por litro, aumento médio de R$ 0,10 por litro no preço de venda.

Já no diesel, o custo médio, por sua vez, passou a ser de R$ 2,12 por litro, refletindo uma aumento médio de R$ 0,09 por litro. Mesmo que o mercado seja livre para aplicar ou não tais repasses aos consumidores, nos últimos dias os preços estão pesando mais no bolso dos consumidores.

De acordo com a ANP a pesquisa realizada entre os dias 24 e 30 de janeiro constatou que em Campo Grande o preço médio por litro da gasolina foi de R$ 4,811, com valor mínimo de R$ 4,679 encontrado no Acerto Posto de Servicos Ltda., da Avenida Joaquim Dornelas, e custo mais alto de R$ 4,999 obtido em dois estabelecimentos, sendo eles: Auto Posto Brilhante Ltda., da Avenida Bandeirantes, e no Auto Posto Premium Ltda., da Rua Manoel de Oliveira Gomes.

Na semana anterior, a mesma pesquisa já alertou a que em Campo Grande o litro da gasolina saía em média R$ 4,721. Mesmo assim, é fácil achar gasolina acima de R$ 5 se for pagar no crédito. Em contrapartida, os consumidores ainda podiam abastecer pagando um valor mínimo de R$ 4,549. Ou seja, em uma semana o custo aumentou R$ 0,09 centavos ou 1,91%.

Já no etanol, o comportamento dos preços praticados na última semana na Capital revelou que o custo médio foi de R$ 3,347, porém, quando se analisa o resultado dos preços mais atrativos, este se manteve em R$ 3,239 encontrado em dois locais, sendo estes: L.h. Fenner – Combustíveis, da Avenida Três Barras, e no Auto Posto Sao Jorge Ltda., da Avenida Guaicurus, chegando até os R$ 3,499 tanto no Edemir Jardim Neto, quanto no Ana R. Torres – Guanandi, ambos localizados na Avenida Marechal Deodoro.

Na semana anterior, no etanol, enquanto o preço médio foi de R$ 3,348, o custo mais alto chegou aos R$ 3,699 e o mínimo a R$ 3,239. Com isso é possível observar que em uma semana os preços se mantiveram praticamente estáveis.

Em contrapartida, no diesel, os preços encontrados indicam que o custo médio em 28 postos da Capital foi de R$ 3,695, com valor mínimo de R$ 3,544 no Bonatto & Cia. Ltda., da Avenida Guaicurus, e máximo de até R$ 3,936 no Posto Vitória Ltda., da Avenida Costa e Silva. Para quem abasteceu os seus veículos com diesel na semana anterior, a notícia foi de que, naquele período, o custo médio foi de R$ 3,687, com preço mais alto de até R$ 3,836 e valor mínimo de R$ 3,569.

Com tal cenário, a diferença entre as duas semanas é de 0,22%. Quando se analisam os resultados médios para o mês de janeiro é possível observar que, segundo a ANP, durante o primeiro mês do ano, o preço médio da gasolina foi de R$ 4,706, com preço mínimo de R$ 4,499 e máximo de R$ 4,999. No etanol, o custo médio no mês se manteve em R$ 3,337, variando entre R$ 3,159 e R$ 3,699. No entanto, no diesel, o custo médio foi de R$ 3,695, com preço mais baixo de R$ 3,544 e máximo de R$ 3,936.

Preços no interior

No interior do Estado, o litro da gasolina chega a custar em média 4,864 nos postos de Dourados, com valor mínimo de R$ 4,790 e o mais alto de até R$ 4,949. Para quem opta por abastecer seus veículos com etanol, o valor no interior do Estado obteve um custo médio de R$ 3,531, com valor mínimo de R$ 3,390 identificado nas duas unidades do Auto Posto Paulistão Ltda. e máximo de R$ 3,798 no Posto Patricia – Eireli – Me. Além disso, o custo médio por litro do diesel foi de R$ 3,762, com menor valor de R$ 3,550 no Auto Posto Paulistão Ltda. e custo máximo de até R$ 3,899 encontrado no Posto Gaúcho Ltda.

Texto Michelly Perez

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