A atualização do boletim epidemiológico divulgado na manhã de hoje (19) trouxe 19 novas mortes pela COVID-19 somando então 2.701 vidas perdidas no Estado desde o início da pandemia. Em apenas um dia, 1.082 exames deram positivos para o coronavírus e, com isso, já são 152.026 casos confirmados da doença até o momento.
Segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde), do total confirmado, 136.372 pessoas estão recuperadas, enquanto que 12.372 ainda estão em tratamento em isolamento domiciliar, já as situações que exigem internação hospitalar somam 577 casos.
Entre aqueles que estão internados, 316 pessoas estão em leitos clínicos, sendo 204 estão internadas pelo SUS e 112 na rede privada. Na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 261 pessoas estão hospitalizadas, sendo 192 na rede pública e 69 na rede privada.
O comprometimento dos leitos no Estado continua alto, na macrorregião de Campo Grande, a ocupação de leitos UTI SUS é de 84%, em Dourados, de 80%, em Corumbá, de 79% e em Três Lagoas, de 61%.
Distribuição de vacinas
Em menos de 24 horas, todos os 79 municípios do Estado receberam os lotes com as doses da vacina contra a COVID-19. A distribuição foi entre a noite de segunda-feira (18) e as primeiras horas de terça-feira (19).
Mato Grosso do Sul recebeu do Ministério da Saúde 158.760 doses do imunizante. O processo de distribuição teve início por volta das 20h de ontem com o carregamento de Campo Grande. O último lote saiu por volta das 4h de hoje com destino aos municípios das regiões da Grande Dourados e do Vale do Ivinhema.
Segundo a SES, a distribuição que duraria pelo menos duas semanas foi realizada em menos de um dia. O feito foi inédito, contou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Já o governador Reinaldo Azambuja afirmou que a agilidade no processo de distribuição salva vidas e desafoga os hospitais e postos de saúde.
Uma das pessoas que recebeu a vacina já na manhã desta terça-feira foi o Jordão Soares, de 82 anos, que mora em Jaraguari.
Nesta primeira etapa de vacinação, serão imunizados idosos que moram em instituições de longa permanência, indígenas que vivem em aldeias rurais e profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate à COVID-19.