Em dois dias de combate a dengue e leishmaniose, agentes eliminam 368 depósitos de mosquitos

A Prefeitura iniciou nesta semana o trabalho de combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – e do mosquito flebótomo, popularmente conhecido como mosquito palha, responsável por transmitir o protozoário causador da leishmaniose visceral em cães. Os agentes da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) já realizaram dois dias de inspeção em casas para identificar e eliminar potenciais criadouros, orientando também os moradores sobre as medidas de prevenção necessárias.

Segundo a secretária, em dois dias foram vistoriados 120 imóveis e 102 terrenos baldios, 498 depósitos inspecionados e 368 depósitos eliminados, além de 44 focos do mosquito encontrados eliminados.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, explica que Campo Grande é considerada uma cidade endêmica para as arboviroses, ou seja, os casos de dengue, zika e chikungunya, assim como os de leishmaniose, são mais frequentes em razão das condições propícias para a proliferação dos vetores.

“Por isso, é necessária a realização de ações preventivas e, sobretudo, que a população colabore nesse processo. É preciso que cada um faça a sua parte para que a gente possa manter essas doenças controlados evitando assim que pessoas adoeçam e venham a sofrer por causa delas”, disse.

A recomendação é manter os quintais sempre limpos e recolher objetos que possam acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado adequadamente, em depósitos fechados.

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