Justiça aceita denúncia do MPMS e massagista vira réu na morte do chargista

A Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) contra a massagista Clarice Silvestre de Azevedo e João Victor Silvestre de Azevedo Leite, seu filho, por matar o chargista Marco Antonio Rosa Borges, 56 anos, em novembro do ano passado. O juiz plantonista Paulo Henrique Pereira aceitou a denúncia na última segunda-feira (4).

Conforme o MPMS, a denúncia deve ser distribuída a um novo juiz, tendo em vista que foi um plantonista que aceitou a denúncia, assim como o promotor também pode ser alterado por estar em escala de plantão. O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) retorna às atividades amanhã (7), após o recesso de fim de ano.

A acusada de matar Marco Antonio está presa no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi e deve responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. João Victor está em liberdade e foi indiciado pelo crime de ocultação de cadáver.

Caso

O chargista Marco Antonio Rosa Borges foi dado como desaparecido no dia 21 de novembro. Seu corpo foi encontrado três dias depois, em um terreno baldio no Jardim Tarumã, em Campo Grande.

Marco sumiu exatamente no dia em que marcou uma sessão de massoterapia com Clarice Silvestre de Azevedo. A acusada se entregou à polícia de São Gabriel do Oeste, município distante 128 quilômetros da Capital, onde confessou que matou e esquartejou o chargista.

Texto: Rafaela Alves

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