Eu tinha muita expectativa de que fosse um menino, isso desde o começo da gravidez, pois em casa éramos todas mulheres. Eu não consegui nem fazer chá revelação, porque queria contar logo para todo mundo que era um ‘rapazinho’ que viria ao mundo”, revelou a auxiliar administrativo Jéssica Correa, mãe do Arthur Medeiros Correa Silva, de 1 ano e 10 meses.
O filho dela nasceu no dia 17 de fevereiro do ano passado, em um ano em que o número de nascidos vivos do sexo masculino foi maior que o número de nascidos do sexo feminino. Conforme os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Estado, dos 44.382 nascidos, 22.716 eram do sexo masculino. Em Campo Grande, dos 13.982, 7.110 eram homens.
Entretanto, desde o ano de 2015 que o número de nascidos do sexo masculino tem sido maior que o feminino em Mato Grosso do Sul. O IBGE, por nota, informou que realmente, estatisticamente, no Estado e no Brasil, nascem mais meninos que meninas.
No ano passado, os meses de março e abril apresentaram o maior número de nascidos no Estado, 4.078 e 3.980 nascimentos, respectivamente. Já outubro teve o menor número, 3.243. Na Capital, o mês de março também é o que mais há nascimentos, 1.410, seguido pelos meses de maio (1.384) e janeiro (1.331).
Já em relação ao sub-registro, crianças que não obtiveram Certidão de Nascimento, o IBGE estima que pelo menos 554 crianças estão nessa situação. E que as cidades do Estado que apresentaram o sub-registro foram: Paraíso das Águas (50,04%), Japorã (16,61%) e Coronel Sapucaia (8,91%).
(Confira mais na página A5 da versão digital do jornal O Estado)