Vacina pode chegar antes das seringas e agulhas a MS

Corrida pela imunização gerou desabastecimento de insumos no país e cada estado terá de buscar o seu

O governo de Mato Grosso do Sul afirmou na quarta- -feira (16) que vai iniciar uma verdadeira “operação de guerra” pela vacinação contra a COVID-19. O problema é que essa “batalha” pode acontecer com a “arma”, a vacina, mas sem a “munição”, por conta das dificuldades de se encontrar seringas e agulhas nos fornecedores.

Por meio de sua assessoria, a SES (Secretaria de Estado da Saúde) informou que possui atualmente estoque com 300 mil seringas e agulhas. O plano é de comprar 5 milhões de conjuntos dos insumos por licitação. O problema é que o governo do Estado não divulga prazos nem valores estimados sobre quanto pretende pagar. E o plano do titular da SES, Geraldo Resende, de “não estar despreparado quando o imunizante chegar” pode ter de ser revisto.

O motivo é a escassez de insumos para a vacina contra o coronavírus no mercado. Em São Paulo, a gestão João Doria (PSDB) alardeou nos últimos dias o seu plano de vacinação – estimado para começar no dia 25 de janeiro – e a produção inicial de 46 milhões de doses da CoronaVac, imunizante produzido em parceria entre Instituto Butantan e a chinesa Sinovac – das quais 4 milhões serão disponibilizadas para outros estados. MS pediu 700 mil doses. Mas, ao mesmo tempo, sofre para conseguir seringas com agulhas.

Após três pregões fracassados para compra de 50 milhões de seringas, São Paulo publicou novo edital flexibilizando as regras para agilizar a compra. A nova tentativa ocorreu na última quinta-feira (17). Para o jornal O Estado, a Secretaria de Estado da Saúde paulista disse que “as empresas apontam dificuldade para atender grandes pedidos em momento de escassez de material e corrida pela compra do insumo pelos governos estaduais e pela União”.

(Confira mais na página A6 da versão digital do jornal O Estado)

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