Cerca de 267 professores de escolas particulares de Campo Grande entraram para a estatística de desemprego entre março e outubro,em decorrência da crise econômica causada pela pandemia do coronavírus. Os dados foram repassados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sintrae-MS).
No entanto, é importante lembrar que o número se refere às escolas que compareceram ao sindicato informando sobre as rescisões. De acordo com dados informados pela instituição, com a reforma trabalhista, deixou de ser obrigatório o comparecimento ao sindicato para fazer a homologação. Com isso, é possível entender que o número pode ser bem maior do que o que foi divulgado.
O levantamento dos dados mostra que em março, na Capital, foram demitidos 40; abril 28; maio 16; junho 10; julho 51; agosto 65; setembro 30 e outubro 25, e até 5 de novembro, dois professores saíram de seus empregos. Os números somam as demissões feitas pelas escolas e os pedidos dos professores.
Sobre o número de professores necessários para atender todo o Estado de Mato Grosso do Sul, o Sintrae diz não ter parâmetro para isso, já que cada escola tem uma realidade. Porém informou que o número de escolas particulares no Estado gira em torno de 400.
Após as demissões, o setor informa que ainda não há esperança de contratação. Para o próximo ano, a única expectativa é de que a educação continue.
(Texto: Izabela Cavalcanti)
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