Na reta final, apenas 17% do público-alvo foi vacinado

A campanha da vacinação contra poliomielite acaba na próxima sexta-feira (30) e, até o momento, apenas 17% do público-alvo foi vacinado. Percentual é bem abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de 95%. Cerca de 8,2 mil crianças foram vacinadas, das 48,1 mil que devem receber a imunização em Campo Grande.

De acordo com a superintendente em Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, este ano, a adesão dos pais a campanha está muito abaixo do esperado para o período. “Apesar de a campanha se estender até o dia 30 de outubro, fazendo um panorama desses primeiros 17 dias, a procura foi muito baixa e a nossa cobertura não está batendo. Essa é uma dose de reforço, e independente se a criança tomou ou não a vacina, ela precisa dessa nova dose”, pontuou.

A campanha é voltada para as crianças de 1 a 4 anos. Lahdo ressalta que a participação é importante para
evitar novos surtos de doenças que foram erradicadas no município. “A vacinação é de extrema importância para que novos surtos como o do sarampo, que foi registrado em todo o país e teve casos na Capital, não voltem a ocorrer”, ressaltou.

Na tentativa de facilitar o acesso da população, a Sesau (Secretária Municipal de Saúde Pública) realizou uma ação no sábado (24) e domingo (25), em parceria com o Rotary Club, e disponibilizou a vacinação no Shopping Norte e Sul Plaza.

No primeiro dia da ação, a atendente Ana Paula, aproveitou para levar os sobrinhos para se imunizar. “Quem tem a vida corrida, trabalhando o dia todo, é muito importante que tenham essas ações aos fins de semana. Facilita muito para gente e para eles também, agora saindo daqui, dá para brincar e eles acabam se distraindo um pouco”, contou.

Já para o presidente do Rotary Club de Campo Grande, Alex Walber, auxiliar na realização do evento, a ação é de extrema importância, pois garante que todas as crianças e adolescentes tenham acesso a vacina. Além da vacina da poliomielite, a campanha disponibilizou a atualização da caderneta de vacinação. Pais de
crianças e adolescentes até 15 anos incompletos podem consultar para ver se existe a necessidade de atualizar alguma das vacinas disponibilizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

 

(Texto: Amanda Amorim)

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